Golpe de renda extra na internet engana seguidores de influencers

A oferta de uma renda extra fácil e rápida através do simples ato de curtir postagens em redes sociais ou avaliar produtos tem se transformado em uma grande armadilha para muitos internautas. 

Conhecido como o golpe da “renda extra”, essa prática se popularizou nas redes sociais e vem ganhando força graças a influenciadores que a promovem. Algumas plataformas oferecem lucros que podem chegar a mais de R$ 300 por dia, e contam com a ajuda de personalidades da mídia para conferir credibilidade. 

No entanto, de acordo com relatos de seguidores que foram enganados, essa prática só traz benefícios para os golpistas. Uma taxa inicial é cobrada dos interessados, mas o retorno prometido é quase impossível de ser alcançado.

Grandes influenciadores têm divulgado a onda de golpes que tem crescido nesse meio. Os fraudadores criam aplicativos que seduzem os consumidores, alegando que eles podem ganhar dinheiro de forma fácil, apenas com o uso de seus celulares. Eles prometem lucros por curtir fotos no Instagram, ouvir música, assistir YouTube e Netflix, e avaliar produtos da Shein.

O golpe funciona da seguinte maneira: esses aplicativos são pagos, mas ninguém os compraria sem ter uma pessoa para divulgá-los. É aí que entra o papel dos influenciadores, que possuem o poder de persuasão para convencer seus seguidores a caírem nesse golpe. 

Eles fingem que estão sacando dinheiro da plataforma, que estão ganhando dinheiro ouvindo música e avaliando produtos da Shein. Eles mostram suas contas no aplicativo e tentam convencer seus seguidores a comprar o aplicativo também, que custa cerca de R$ 97. 

Os golpistas prendem a pessoa na plataforma por sete dias, tempo que o consumidor teria para pedir o reembolso. Após o período de sete dias, o consumidor não consegue mais pedir reembolso e fica no prejuízo.

A maioria dos consumidores que foram enganados dizem ter pagado pelos aplicativos depois de ver anúncios em perfis de influenciadores, e que não conseguiram sacar nenhum valor. 

Crédito: Jovem Pan