A produção de petróleo será reduzida em 1,16 milhão de barris por dia
até o final do ano, liderada pela Arábia Saudita e com a participação de
oito dos 13 membros da OPEP. Além disso, a Rússia planeja cortar sua
oferta em 500 mil barris por dia, elevando os cortes voluntários
combinados dos membros da OPEP+ em cerca de 1,66 milhão de barris por
dia.
A notícia provocou um aumento nas cotações internacionais, com o Brent e o WTI em alta na Bolsa de Londres e no mercado futuro em Nova York, respectivamente. O corte na produção de petróleo agita mercados e a decisão já provocou críticas do governo dos EUA, que acusa a OPEP e a Rússia de forçarem uma alta na inflação americana.
A tensão e a disputa no mercado de petróleo podem ter consequências óbvias sobre os preços, pressionando a inflação e exigindo um aperto na política monetária dos bancos centrais dos EUA, Zona do Euro e Grã-Bretanha.
Os mercados internacionais oscilaram bastante, com
as ações de empresas petroleiras em alta e as ações de empresas aéreas
sofrendo devido ao aumento nos preços do combustível de aviação.